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A morte de um miliciano provocou terror na Zona Oeste do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23/10). Ao menos 35 ônibus e 1 trem foram queimados a mando de criminosos.
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Esse é o dia com mais coletivos incendiados na história da cidade. Os ataques são uma represália à morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, durante uma operação policial.
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De acordo com a Polícia Civil, ele vinha, há pelo menos três meses, estreitando os contatos entre a milícia e a maior facção de traficantes do Estado, o Comando Vermelho (CV).
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Em setembro, Faustão foi denunciado por ser um dos atiradores que mataram o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, acusado de fundar a chamada Liga da Justiça, que originou a atual milícia.
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Faustão era a segunda liderança desse grupo, que tem como chefe seu tio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
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A origem do grupo se deu após um processo que envolve a participação de familiares e trocas de comando em regiões dominadas pela milícia.
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Zinho era irmão de Ecko (foto), que mandava na organização. Ele morreu em 2021, também em uma operação policial.
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Seu outro irmão, o miliciano Carlos Alexandre da Silva Braga, conhecido como Carlinhos Três Pontes, morreu em 2017.
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O contato de Faustão era Philip Motta Pereira, o Lesk, assassinado pela facção ao participar da morte de quatro médicos na Barra da Tijuca, em outubro.
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Por causa dos ataques, pelo menos 12 suspeitos foram presos. Outros três criminosos, Zinho, Tandera e Abelha são procurados, disse o governador do Rio, Cláudio Castro.
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