DEGELO: QUAIS as REGIÕES  DO BRASIL PODEM FICAR SUBMERSAS ATÉ 2100? VEJA

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A água do oceano está avançando quilômetros embaixo da “geleira do Juízo Final” da Antártida, tornando-a mais vulnerável ao degelo do que se pensava.

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Segundo dados de radar do espaço, à medida que a água salgada e relativamente quente do oceano avança rumo à geleira, ocorre o “derretimento”.

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Isso pode significar, conforme estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, que as projeções globais de aumento do nível do mar estão sendo subestimadas.

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Já a NASA, a agência espacial americana, revela que o nível dos oceanos aumentou 9,4 cm entre 1993 e 2023, com um aumento médio de 0,3 cm ao ano.

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Por causa dessa "invasão", outra pesquisa, da Climate Central, mostra que cerca de 50 grandes cidades em todo o mundo terão seus territórios invadidos pela água.

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E no Brasil não será diferente. Segundo essa pesquisa, algumas áreas costeiras das Regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste serão as mais afetadas e estão sob alerta.

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Veja, segundo o estudo, quais as 5 regiões costeiras que podem ficar parcialmente submersas até 2100.

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Rio de Janeiro

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Regiões como a Ilha do Governador, Duque de Caxias e Campos Elísios correm riscos de ficarem submersas. Outras cidades também serão atingidas, como Campos dos Goytacazes e Cabo Frio.

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Pará

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Estado da Região Norte do país, é um dos locais que será mais afetado. A maior parte da extensão da ilha de Marajó deverá ficar submersa, além de partes das cidades de Belém e Bragança.

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Amapá

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A água do mar deve encobrir a Reserva Biológica do Lago Piratuba e a Ilha de Maracá, além da cidade de Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa, e algumas partes da capital Macapá.

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Maranhão

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Parte da costa de São Luís e as ilhas de Santana e Carrapatal devem ficar completamente submersas em 2100. O famoso Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses deverá ficar parcialmente encoberto.

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Rio Grande do Sul

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No Sul do país, cidades importantes como a capital Porto Alegre, Pelotas e Canoas também poderão ficar submersas nas próximas décadas, assim como as ilhas de Torotama e Machadinho.

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