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Léa Garcia, uma das primeiras atrizes negras da TV Brasileira, morreu aos 90 anos, vítima de um infarto.
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A artista receberia homenagem no Festival de Gramado nesta terça (15) e havia sido convidada para fazer o remake de Renascer em 2024.
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Ela somava mais de seis décadas dedicadas ao ofício de interpretar, seja no teatro, no cinema ou na televisão.
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Subiu ao palco pela primeira vez, na peça Rapsódia Negra, em 1952. A partir de então, a paixão pelas artes cênicas se impôs.
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Começou a trabalhar na Globo na década de 1970, quando integrou o elenco de "Assim na Terra Como no Céu".
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Fez "Maria, Maria" (1978), "Dona Beija" (1986), "Tocaia grande" (1995), "Xica da Silva" (1996), "Anjo Mau" (1997), "O Clone" (2001) e outras novelas de sucesso.
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Um dos papéis mais marcantes de Léa foi a vilã Rosa, de Escrava Isaura (1976), que venceu a barreira dos personagens destinados a atrizes negras.
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Na época, a atriz contou sofrer agressões na rua porque o público não sabia separar a personagem da artista.
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