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A Prefeitura de São Bernardo do Campo confirmou, na segunda-feira (29/9), a 3ª morte suspeita por consumo de bebidas alcoólicas "batizadas" com metanol na Grande São Paulo. Dois óbitos ocorreram no ABC Paulista e um na capital, onde ainda há dez casos sob investigação, todos sob a mesma suspeita.
Veja o que se sabe até agora sobre os casos, informações importantes, como identificar bebidas que podem ter sido adulteradas e quando procurar ajuda médica:
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O que é metanol?
Conhecido como “álcool da madeira”, é uma substância tóxica usada em produtos como anticongelantes. Ele se parece com o álcool comum no cheiro, aparência e primeiros efeitos, o que dificulta sua identificação em bebidas adulteradas. A ingestão pode causar intoxicação grave, com sintomas como náuseas, vômitos, alterações neurológicas e cegueira, podendo levar à morte.
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Início dos casos
O Centro de Vigilância Sanitária (CVS) de São Paulo divulgou que, desde junho, foram confirmados seis casos de intoxicação por metanol em todo o estado, resultando em dois óbitos - um em São Bernardo do Campo e outro na capital.
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Início dos casos
Os casos foram classificados como "fora do padrão para o curto período". Diferentemente dos casos anteriores, as intoxicações recentes ocorreram em ambientes sociais como bares, envolvendo diferentes tipos de bebidas, incluindo gin, whisky e vodka. Esses registros são considerados inéditos pelo centro toxicológico, que alerta para a possibilidade de subnotificação.
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Como se proteger
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Para se proteger, recomenda-se comprar bebidas alcoólicas apenas em lojas licenciadas, adquirir drinques somente em bares e hotéis de confiança, evitar bebidas alcoólicas de fabricação caseira, verificar se o lacre está intacto e checar a qualidade de impressão ou erros ortográficos no rótulo.
O que fazer?
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Em caso de suspeita de intoxicação, a recomendação é que a pessoa busque imediatamente atendimento médico de emergência. Também é recomendado acionar o Disque-Intoxicação (0800 722 6001), serviço da Anvisa.