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As ruas lotadas e as fantasias não são um convite para a importunação sexual. Durante o Carnaval, as leis continuam valendo e nem tudo é permitido.
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Abusadores aproveitam o clima festivo para agir. Pesquisa do Ibope aponta que 48% das brasileiras já sofreram assédio na folia.
Segundo relatos, os assediadores ficam à espreita próximo a locais como banheiros químicos para escolher as vítimas.
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O TEMPO preparou uma lista com dicas para evitar o assédio e como acionar as autoridades em caso de importunação sexual em Belo Horizonte. Veja.
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Prefira embalagens fechadas e copos térmicos com tampas. Abusadores podem colocar substâncias para dopar as vítimas.
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Só entre em veículos de aplicativos autorizados e com motoristas identificados. Evite sentar-se próximo às janelas do ônibus, para não ficar encurralada.
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Evite curtir sozinha. Os agressores preferem vítimas que não estejam acompanhadas para forçar o contato como se fosse algo consensual.
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Paquera não combina com beijos à força, puxões, toques em qualquer parte do corpo sem permissão e falas ofensivas.
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Você pode ser o anjo da guarda de alguém. Combater o assédio é missão de todos. Fique atento a qualquer atitude suspeita.
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Os assediadores costumam seguir as vítimas reiteradamente nos blocos. Nesses casos, alerte a mulher alvo e suas amigas.
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Caso a vítima esteja sozinha, leve-a para um local calmo e seguro, como dentro da corda onde ficam os membros do bloco.
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Em Belo Horizonte, o plantão “Acolhe minas” funcionará de 10 a 13 de fevereiro, de 10h às 19h, no prédio do Iepha, na praça da Liberdade.
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Disque 190 (Polícia Militar) para casos de flagrande delito e 181 (Polícia Civil) para realizar denúncias anônimas.
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Durante todo o Carnaval de BH, a equipe “Guardiã Maria da Penha” da Guarda Municipal vai circular entre os foliões.
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A Guarda Municipal de BH vai usar drones durante os dias de folia para auxiliar os agentes no combate à importunação sexual.
Por que os casos de importunação sexual aumentam na folia? Questão envolve aspectos comportamentais e psíquicos.
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